quarta-feira, setembro 24, 2008

Diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és...

Bem, o passo em frente neste caso será deixar de vez o festival da Eurovisão, tão mau tema para se prolongar eternamente no blog que pretendo que recupere grande parte do seu carisma...

Dar outra cor ao tema Música parece-me uma boa forma para voltar em força! Ah, pois é...contem lá o que ouvem e..pimba...(a alusão ao termo foi propositada)...tirão-vos logo a pinta. Agora perguntam vocês, «mas ó Casanova e se a miúda não se interessa minimamente por qualquer tipo de música e se o que gosta é o que dá na rádio ou na novela da TVI», aí eu pergunto «do que é que tu gostas??olha que com esse sotaquezinho saloio ela pode estar mesmo assim perfeitinha para ti!» Com isto quero dizer, não avancemos para juízos da tanga e há que perceber que há potencial para aprender, para partilhar e que há que escolher bem o momento do nosso som. Porém, se não há compreensão auditiva..humm..o mais sensato pode ser saltar fora ou ser surdo por opção!


É importante ser autocrítico e perceber que raio de música ouço eu e o que é que não suporto - «sim, não me imagino a acordar com Roberto Carlos, mas acredito que seja possível gostar do "Chupa Teresa" logo pela manhã (tinha de reavivar o saudoso Quim) e fazer uma verdadeira rapsódia da música popular portuguesa». Considerações à parte, homem que é homem também perde a postura de vez em quando!Sim, estava a falar de sexo, obviamente! Não me venham cá ser púdicos, nem falar em religião.


Outra possibilidade é optarmos pelo lado economicista da questão, ou se quiserem o lado prático - qual a música que me permite chegar mais rápido aos meus objectivos? Certamente, que vão recordar a táctica do "slow", muito bem utilizada por alguns em idade adolescente, no tempo em que as festas de garagem eram do mais profícuo que havia. A este nível nunca é de nigligenciar o conhecimento da outra pessoa...há que conhecer os pontos fracos e fortes (já dizia o Sun Tzu na Arte da Guerra...fundamental conhecer o adversário (nunca subestimar) para sair vencedor. Ao nível economicista, acrescento um toque de gestão e digo que é preciso estar atento às oportunidade e também às ameaças!


Num tom mais sério, a música faz maravilhas. Fundamental para o ambiente num bom jantar, no criar da envolvência certa e, porque não, para dar um certo romantismo ou sensualidade ao momento...
Sejam humildes e admitam se se querem apaixonar ou se querem ser um autêntico predador, matador, Topo de Gama ou Casanova. Se a opção for a primeira, bem então aí concordo que a cumplicidade musical é importante...Se optarem pelas outras hipóteses é mais um ingrediente que deve claramente ser utilizado a favor. Por outro lado, se descobrirem por mero acaso que os gostos são muito compatíveis e de extrema qualidade, porque não olhar para a questão com um olhar mais sábio e profundo?


Reforço, diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és...


(Só assim saberei qual a melodia que te vou/quero dar!)