Estímulos e estimulação...

Quando o Topo de Gama falou em giras e boas, depois de mais uma grandiosa copada (só visto..!reforço que esta expressão não tem nada a ver com aquele programa de televisão domingueiro com aquele apresentador que olha para as convidadas com um ar esgaziadinho e melado...e que habitualmente faz propaganda à família Carreira [era pior se fosse o Paulo Gonzo, ou não..]), não tive oportunidade de dar seguimento a ao assunto. Mas não vou falar de giras e boas, vou falar de estímulos, sejam eles físicos, psicológicos ou até revertidos em desafio.

Ponto um. Somos únicos, logo o que é para mim, não é para ti e o que é para ti não deverá ser para mim, ainda que haja gostos aproximados. Isto para dizer o que me estimula umas pessoas, não estimula outras ora vejamos:

Versão 1

«Ele chega a casa e diz: «Hoje estou louco para fazer amor contigo». Ela pensa: «Se ainda me desses mimo e me abraçasses?! Namoro com uma besta». Resultado: Dói-me a cabeça.

Versão 2

«Ele chega a casa e diz: «Hoje estou louco para te comer toda». Ela pensa: «Adoro quando falas assim. Mas nem devias era ter dito nada, por que esperas??

Versão 3

Ele manda uma sms: «És muito gira». Possíveis resultados: Ela pensa: «Tão querido», ou «és mesmo fácil. Julgas que é assim que me levas para cama!? Deves dizer isso a todas!», «és demasiado simpático e só dizes isso da boca para fora»...

Isto são apenas casos para ilustrar uma ideia. Queremos cumplicidade e, simultaneamente, consciente ou inconscientemente procuramos alguém que seja capaz de nos estimular. Uns gostam mais da beleza, outros da voluptuosidade das formas, outros da extrema capacidade de conversar, outros da aprendizagem e do estímulo psíquico, ou porque não o sentido de humor. No fundo aquela extensão que nos vai completar e que não ficará aquém das expectativas.

Eu gosto de equilíbrio. Hoje e aquilo que pregamos para o nosso Olimpo é também a versatilidade do nosso carácter, porém o aprimorar dessa versatilidade pode trazer um inconveniente, ou conveniente, dependendo da perspectiva, tornamo-nos mais exigentes e mais difíceis de completar.

Ao mesmo tempo, continuamos a gostar de tudo o que gostávamos, facto que me remete para a famosa expressão «quero cobrir», dita bem alta e com a efusividade merecida por um amigo de referência com quem tive o prazer de morar enquanto estudei.

Eu gosto daquilo que me faz sentir que gosto! E quando gosto, sinto e sinto-me estimulado e, já agora, com um sorriso.

PS: Confesso que não sei se o que escrevi faz totalmente sentido, mas aquele counter com mais de 5 mil visitas também estimula. Obrigado aos que visitam.