Quem tudo quer...

Ao fim destes posts todos ainda não me tinha virado para os ditados populares, não sei porque é que me lembrei disso hoje, mas também não importa. Estava eu a indagar-me sobre o público feminino, as suas atitudes, a sua menstruação inversa, permanente ou regular e fui parar ao «quer tudo quer tudo perde».
Confesso que não sei se acredito nisso, mas há situações em que isto se aplica. Em primeiro lugar, para chegar ao Olimpo não chega querer (podem tentar, mas não chega)! O que nos leva a pensar que quem só quer - perde! Confiança e assumir para nós próprios, sem nos questionarmos que o que pretendemos simplesmente acontece, é um caminho a traçar (acreditem traz vantagens).

Ora vejamos, vocês estão muito contentinhos por estar vivos, não estão? (se não estão foda-se, mudem de página e vão ver o Noddy) Eu estou. E porquê? Porque numa noite, num dia de chuva, ou de sol (não perguntei ainda esta parte aos meus pais), tudo se conjugou para que eu ganhasse a corrida e acreditem eram milhões. Já pensaram que o universo se uniu para que vocês nascessem? É que nunca se sabe quando é que um CASANOVA, UM TOPO DE GAMA, ou um futuro NOBEL nasceu, porque o paizão se esqueceu da carteira em casa e decidiu, já que estava atrasado, em proporcionar mais uns minutos de prazer à sua amada...Também nunca se sabe se foi fruto de uma viagem de elevador, ou na cozinha durante a preparação de um jantar. Interessa é que aconteceu, nada dependeu de nós, excepto correr, correr e esperar não encontar aquela cena rosada a que chamamos de amigdalas...mas sim o troféu, o óvulo.

Portanto, isto tudo para dizer que se nascemos foi para nos concretizarmos, logo chega de dúvidas. Confiança e assumir aquilo que de antemão sabemos que é para nós. Até porque se só quiserem, só vão ter o querer! Prefiro ter e vocês?

Continuando, pelas linhas do «quem tudo quer tudo perde», normalmente isto usa-se para definir aqueles que querem tudo ao mesmo tempo, incluindo o incompatível. Naturalmente, não estamos a falar do conceito da queca mágica («damos uma e depois desapareces), mas sim a falar daqueles que ou querem tudo e sabem que não podem ter (desvalorizando o que já têm), ou que optaram por não ter, mas agem como se tivessem. Ou seja, estamos a falar do sentimento de posse. Eu abdico de algo, mas quero ter na mesmo direitos sobre isso ! (É caso para dizer novamente «foda-se» e acrescentar um «decide-te»! Eu considero que os homens estão pela sua natureza inclinados para o querem ter tudo ao mesmo tempo, enquanto as mulheres, pela sua vertente concorrencial, gostam de se manter dominantes quando sabem que o está em causa tem valor. Mas e daí, se calhar tou enganado e somos todos assim!EHEHE (É sempre porreiro dizer algo e depois desdizer).

Acima de tudo, se querem avançar em direcção ao Olimpo (ou à concretização dos objectivos na plenitude) convém manter-mo-nos centrados e sempre muito focados, sem influências externas, acreditando que se fomos por esse caminho é porque de facto podemos estar certos. Não vale é querer mudar de rumo e depois empatar os outros!