terça-feira, dezembro 12, 2006

Bonecas de Porcelana? Nem por isso...

Há já alguns dias, bem antes do fim-de-semana, andava a preparar um post sobre o ser o anjinho ou ser o demónio entre as mulheres e mais uma vez vou parar ao conceito de DEUS! Depois do post irrestivel do Topo de Gama pareceu-me o momento certo para abordar a questão!
Mas afinal elas querem o anjo ou o demónio, perguntam vocês? Depreenda-se como anjinho o homem simpático, afável, disposto a aturar todas as birras do sexo oposto, que depois ainda fica com um sorriso, e que nos momentos a sós é um verdadeiro mimo. No fundo trata a mulher quase, e reforço o QUASE, como uma Deusa de tanto miminho, bondade e esforço para tratá-la como a boneca de porcelana que temos medo de partir (o que significa que nunca brincamos verdadeiramente com ela). Em contexto de sedução, tratar a mulher desta forma vai certamente fazer de vocês o melhor amigo, ou o amiguinho preferido (sim, aquele que faz as vontadinhas todas, mas que na hora de picar o ponto, ou como diz o TG, na hora de esvaziar o tomatito, não vai ser o escolhido). E o anjo remete sempre para a palavra suave, mas suave sem intensidade...é a mesma coisa que serem o creme que elas passam na pele e que minutos depois desaparece!
Por outro lado, ser o demónio, ser terrível, ser incisivo, ser demoníaco e louco pode render alguns pontos, ou alguns golos (jogar para o título, remember?do you know what I mean??). Mas a demonização do ser masculino pode muito bem acabar por colorir a amizade que vocês bem queriam manter branquinha (sem alusões sexuais por favor: PAY ATTENTION). Se por um lado, tratavam a mulher, quase como DEUSA, aqui trata-se de desejo, muito intensidade, muita loucura e muita sensualidade. Fazem-na sentir os prazeres terrenos, e mostram o vosso lado mais feroz, aquele que mostra o realmente quer e que não tem receio de o admitir.
Naturalmente que é importante contextualizar as situações, mas não é preciso ser erudito para perceber aquilo de que falo. A questão que coloco é que na maior parte das vezes os mortais assumem, de forma mais ou menos vincada, uma destas perspectivas, que se tornam invariavelmente incompletas.
Agora chegamos ao conceito divino, ao DEUS, ao conceito mais completo. Porque não ter a paz, a suavidade e a envolvência do paraíso e ao mesmo tempo usufruir da loucura, do desejo e do fogo infernal (explosivo no mínimo..agora sim podem conferir à palavra uma conotação sexual).
Só quando o vosso toque for suave e fogo, como que a marcar a pele da outra pessoa, quando for sentimentalmente profundo e ao mesmo tempo tão intenso que queima, é que vocês começam a tornar-se inesquecíveis, nomeadamente nos instantes em que a vossa presença era tudo que era preciso para tornar o dia perfeito. Ser DEUS é não hesitarem em mostrarem quem realmente são, é revelarem a vossa NATUREZA (sim, isso mesmo, dêem uso à vossa impressão digital) e libertarem-se das amarras sociais, sabendo nesse momento perceber o que a outra pessoa quer e partir para a divinização total desse momento. Saber ler o sentimento no corpo da outra pessoa é o artifício máximo que vos vai levar bem alto.
As mulheres não são porcelana, não partem só por brincarmos com elas (e a porcelana é fria e a pele escusa de o ser). E se gostarem delas, o melhor é perderem o medinho, senão ficam à mercê do demónio que certamente vai bater à porta e nesse instante a vossa capacidade de serem inesquecíveis vai ser posta à prova.
imagem:www.gettyimages.com

3 comentários:

Topo de Gama disse...

Pegando numa frase de uma musica:

"é o ke somos!! um diabo e um anjo nos teus ombros!"

Mt bom, amigo!!!

Anónimo disse...

Well done Casanova!

Pegando nakela frase musikal: ".. 1 lady na mesa / 1 louka na cama" que exprime bastante bem o que voces procuram (digo eu) tb 1 Mulher quer as 2 metades da laranja - A doce e afavel e a ácida e apetecivel. (Axo ke vou vender esta ultima frase ao Marco Paulo) LOL

Se nao for pedir mto, tudo na mm laranja sim!
pk na diversidade e ke ta o ganho

Anónimo disse...

Meu caro amigo Casanova,

Não podia estar mais de acordo, uma vez que estamos a falar da mulher que, muitas se percebe muito bem as suas atitudes (isto é após um bom período de reflexão), as vezes a implicância com coisas que não fazem qualquer sentido e apatia com outras (normalmente as nossas coisas de homem, que fazem parte da nossas essência) é muita vezes perturbadora mas que nos conduz á dois pólos de atitudes: ou o anjinho, ou o diabo, ou o "bonzinho" ou o "filho da puta".

Mas continuando, a verdade é que sendo o anjinho ganhamos muitas coisas, sim, más a "relação" (poderá ser uma mera interacção entre amigos coloridos) fica sem condimento sem intensidade para se gerar paixão que provoca aquela "explosão" de "euforia" que nos deixa desorientados. Mas por outro lado, se o anjinho perde por não ter "aquilo" que é preciso para a paixão arder (apenas platónico), o diabinho poderá, sim, ser o escolhido para "esvaziar o tomatito", no entanto também se corre o risco (por vezes elevado de mais) de ser rotulado e aí meu amigo uma vez com a fama mais vale mudar de Olimpo, pois não peixe que morda o anzol nesse mar, claro está que nem sempre se processa assim, no entanto é um risco que se corre se o outro lado também for um diabinho, pois como é de conhecimento público, são elas que espalham a fama e nos fazemos a cama em que nos deitamos.

Portanto meu caro amigo Casanova, concordando contigo, não esta de mais ser pro-activo nas nossas atitudes (variando entre o anjo e o diabo, o "eu dou", "eu tiro") e sermos nos a perturbá-las, deixando-as por vezes ligeiramente (bastante, não lhes faz mal nenhum, não são bonecas de porcelana) perdidas nas suas acções.

Bom, realmente é um tema que suscita muita discussão, é uma receita (embora já conhecida) que qualquer homem que jogue para o título e que queira golos deverá saber se quer manter-se, ou ascender ao Olimpo, não é? No entanto meu caro, para isso é preciso caminhar entre os mortais e aprender o seus ensinamentos, não será no concilio dos deuses que define quem somos, mas sim o que fazemos entre os mortais, por alguma razão esses (deuses) já deixaram de agir e de estar entre nos como outrora.

Um abraço meu caro